Fraldas

Uma pergunta que eu me fazia durante a gravidez era "quantas fraldas eu vou gastar por dia?". As opiniões se dividem e, realmente, não tem como precisar a quantidade certa. O número que eu tinha era de 10 fraldas por dia. Porém, esse número é um pouco exagerado. Estou na média das 6 ou 7 fraldas. Daí eu bolei a seguinte conta: se o bebê mama de 3 em 3 horas, nesta mesma freqüência deve-se checar a fralda. Assim, temos o número de 8 fraldas por dia.

Outra dúvida é quanto ao tamanho da fralda. Meu conhecimento pré-maternidade sabia que existiam os tamanhos P, M, G e XG. A primeira descoberta é que existe também o tamanho RN (recém-nascido) e o XXG. No meu chá de fraldas ganhei dos mais variados tamanhos e marcas. E foi guardando as fraldas no armário que eu descobri a primeira diferença entre elas. Além do tamanho, deve-se olhar o peso que atende. Eu não sabia disso no início e comecei a usar fraldas maiores antes de outras menores mesmo ambas sendo do mesmo "tamanho".

Por exemplo, a Pampers tem 3 linhas de fraldas: a Super Sec, a New Baby e a Total Confort. As primeira atende bebês até 6kg e a outras duas vão até 8kg.

Luvinhas

Peça indispensável do enxoval do bebê. Com as luvas para bebê, você:

1. Agasalha as mãozinhas
   Minha princesinha nasceu em julho, no inverno, assim, as luvinhas foram ótimas para manter as mãozinhas bem quentinhas.
   
   
2. Evita que o bebê se arranhe
   As unhas das mãos crescem numa velocidade muito grande e como ainda não tem uma cordenação motora muito boa, acaba acertando o rosto. Na mesma maternidade que tive Amanda, nasceu um menininho cuja mãe tinha esquecido de colocar as luvas na mala. O bebê estava com o rosto todo arranhadinho.
   
   
3. Evita que o bebê chupe dedo
   Com um pano envolvendo as mãos, o bebê não vai perceber o quanto seus dedos são apetitosos! Assim, o peito da mamãe vai ser a única opção para colocar na boca.
   
   
4. Evita que as visitas peguem nas mãozinhas
   Por mais antipático que isso possa parecer, é prático pois evita até o constrangimento de você pedir para as pessoas não pegar nas mãos. Porque vamos combinar... tem coisa mais fofa do que mãozinha de bebê? 

Prefira as luvinhas sem divisão dos dedos pois são mais práticas de vestir. Parecem umas meias para as mãos. Existem vários tecidos e cores. Escolha a que melhor agradar. Porém, preste atenção no material. Minha bebê teve alergia aos tecidos sintéticos e apareceram pequena brotoejas no rosto (área que ela esfregava as luvas com freqüência). Prefira as de algodão.

Eu comecei a utilizar na minha bebê desde o primeiro dia de vida e utilizo as luvinhas até hoje, após mais de 2  meses. Agora estou reduzindo a freqüência para que não atrapalhe o seu desenvolvimento do tato.

Roupa de bebê, novo vocabulário

Já fez mala de bebê alguma vez? Não. Nem eu tinha feito até então. Já começou o enxoval?
Fui procurar na internet o que eu deveria comprar. Foi aí que eu me deparei com palavras estranhas como: mijão, pagão e cueiro. Todas as listas tinham essas 3 palavrinhas mágicas que eu não fazia idéia do que significavam. Eu só sabia que representavam alguma espécie de vestimenta de bebê. Minha busca se estendeu para saber o que significavam essas palavras. Para simplificar, explico:

MIJÃO é uma calça comprida que possui abertura na parte de baixo para facilitar as trocas de fralda, assim não precisa tirar a calça, só abrir o fecho (que pode ser de velcro, botões de pressão ou botões normais).

PAGÃO é uma camisa transpassada que evita a passagem pela cabeça na hora de vestir. Muito úteis, tem versão de manga curta ou manga comprida.

CUEIRO não passa de um grande pedaço de pano bem macio e, em algumas vezes, felpudo que serve para várias coisas como: forrar superfícies onde você coloca o bebê (inclusive sua própria cama); forrar os ombros para colocar o bebê no colo e não entrar em contato com a pele ou a roupa; e principalmente para enrolar o bebê. 

O começo de tudo

Gostaria de iniciar esse blog me apresentando. Sou Alexandra, tenho 30 anos e sou mãe de Amanda, que hoje está com 2 meses, 1 semana e 3 dias. Estou em licença-maternidade e tenho ainda um pouco menos de dois meses para me dedicar na arte de ser mãe em tempo integral.
Esse blog será dedicado a descrever o cotidiano de ser mãe "de primeira viagem". Pois é, nesses dois meses já consegui aprender muito e sei que ainda estou bem no iniciozinho da longa jornada de ser mãe. Acredito que a minha experiência pode ajudar mães como eu que pesquisam muito sobre o assunto ou até as que não pesquisam nada.
Sei que já existem inúmeros blogs e sites de dicas para bebês, mas a minha intenção é apenas retratar na vida cotidiana quais dicas deram certo comigo e quais não; o que eu fiz e vou fazer para lidar com a minha bebê e servir de exemplo para as inúmeras mães espalhadas pelo Brasil e, porque não dizer, pelo mundo que precisam saber na prática o que pode funcionar melhor com os seus filhos.
Eu devo a idéia de escrever esse blog à minha mãe, Marília, que assistindo ao programa Mais Você de hoje de manhã, me incentivou a começá-lo. Ana Maria Braga apresentou um quadro sobre como ganhar dinheiro sendo blogueiro e quem sabe um dia eu possa gerar alguma receita dessa idéia?